22. que o meu braço descaia do ombroe se quebre nas juntas.
23. Pois eu tinha medo que Deus me destruísse,e, temendo o seu esplendor, não podia fazer tais coisas.
24. “Se pus no ouro a minha confiançae disse ao ouro puro: Você é a minha garantia,
25. se me regozijei por ter grande riqueza,pela fortuna que as minhas mãos obtiveram,
26. se contemplei o sol em seu fulgore a lua a mover-se esplêndida,
27. e em segredo o meu coração foi seduzidoe a minha mão lhes ofereceu beijos de veneração,
28. esses também seriam pecados merecedores de condenação,pois eu teria sido infiel a Deus, que está nas alturas.
29. “Se a desgraça do meu inimigo me alegrou,ou se os problemas que teve me deram prazer;
30. eu, que nunca deixei minha boca pecar,lançando maldição sobre ele;
31. se os que moram em minha casa nunca tivessem dito:‘Quem não recebeu de Jó um pedaço de carne?’,
32. sendo que nenhum estrangeiro teve que passar a noite na rua,pois a minha porta sempre esteve aberta para o viajante;
33. se escondi o meu pecado, como outros fazem,acobertando no coração a minha culpa,
34. com tanto medo da multidãoe do desprezo dos familiaresque me calei e não saí de casa…
35. (“Ah, se alguém me ouvisse!Agora assino a minha defesa.Que o Todo-poderoso me responda;que o meu acusador faça a denúncia por escrito.
36. Eu bem que a levaria nos ombrose a usaria como coroa.
37. Eu lhe falaria sobre todos os meus passos;como um príncipe eu me aproximaria dele.)
38. “Se a minha terra se queixar de mime todos os seus sulcos chorarem,