6. Mesmo que o seu orgulho chegue aos céuse a sua cabeça toque as nuvens,
7. ele perecerá para sempre, como o seu próprio excremento;os que o tinham visto perguntarão: ‘Onde ele foi parar?’
8. Ele voa e vai-se como um sonho, para nunca mais ser encontrado,banido como uma visão noturna.
9. O olho que o viu não o verá mais,nem o seu lugar o tornará a ver.
10. Seus filhos terão que indenizar os pobres;ele próprio, com suas mãos, terá que refazer sua riqueza.
11. O vigor juvenil que enche os seus ossosjazerá com ele no pó.
12. “Mesmo que o mal seja doce em sua bocae ele o esconda sob a língua,
13. mesmo que o retenha na bocapara saboreá-lo,
14. ainda assim a sua comida azedará no estômago;e será como veneno de cobra em seu interior.
15. Ele vomitará as riquezas que engoliu;Deus fará seu estômago lançá-las fora.
16. Sugará veneno de cobra;as presas de uma víbora o matarão.
17. Não terá gosto na contemplação dos regatose dos rios que vertem mel e nata.
18. Terá que devolver aquilo pelo que lutou, sem aproveitá-lo,e não desfrutará dos lucros do seu comércio.
19. Sim, pois ele tem oprimido os pobres e os tem deixado desamparados;apoderou-se de casas que não construiu.