9. meus olhos anuviam-se de preocupação. Todo dia te invoquei, SENHOR, estendendo para Ti minhas mãos.
10. Farás, entretanto, um milagre para aqueles que já se despediram da vida? Porventura os mortos virão a se levantar e te louvar?
11. Será que teu amor é também proclamado no túmulo, e a tua fidelidade no Abismo da Morte?
12. Será teu sinal milagroso conhecido na região das trevas, e tua justiça, na dimensão do esquecimento?
13. Contudo, eu, ó SENHOR, clamo a ti por socorro; já ao romper da alvorada a minha oração chega à tua presença.
14. Por que, SENHOR, me rejeitas e escondes de mim a tua face?
15. Desde muito jovem tenho sofrido e ando próximo da morte; os teus terrores levaram-me ao desespero.
16. Sobre minha existência se abateu a tua ira; os pavores que me causas me consumiram.
17. Cercam-me o dia todo como uma inundação; fazem-me submergir em agonia.
18. Afastaste de mim os meus amigos e todos os meus conhecidos de jornada; as trevas são a minha única companhia.