5. Estão livres dos fardos cotidianos impostos a todos os mortais, não são atingidos por doenças como a maioria das pessoas.
6. Por isso, a soberba lhes serve de colar e, em seu orgulho, se vestem de violência.
7. Do seu íntimo brota a maldade, assim como da sua mente transbordam todos os ardis.
8. Eles zombam, e suas palavras são repletas de malícia; em sua arrogância exaltam a própria corrupção.
9. Contra os céus dirigem as palavras de suas bocas, e pela terra fazem espalhar a maldade de suas línguas.
10. Por isso, seu povo se volta para eles e se delicia sorvendo suas palavras até saciar-se.
11. Eles questionam: “Acaso poderá Deus saber disso? O Altíssimo se ocupará desses assuntos?”
12. Assim são os ímpios: sempre seguros, acumulando riquezas.
13. Pensando dessa forma, em vão conservei puro o coração e lavei as mãos em sinal de inocência?