9. O chefe dos copeiros tomou a iniciativa e narrou a José o sonho que tivera: “Sonhei que havia diante de mim uma videira,
10. e na videira três ramos. Eis que ela brotou, floresceu e produziu uvas que amadureciam em cachos.
11. Eu tinha em minha mão a taça do Faraó: apanhei os cachos de uva, espremi-os na taça do Faraó e coloquei a taça nas mãos do Faraó”.
12. Então, José lhe revelou: “Eis o que isso significa: os três ramos representam três dias.
13. Mais três dias e o Faraó te erguerá a cabeça e te restituirá o emprego: colocarás a taça do Faraó em suas mãos, como outrora tinhas a responsabilidade de fazer, quando eras seu copeiro de confiança!
14. Contudo, lembra-te de mim, quando estiveres vivendo bem na companhia do Faraó, e tem a bondade de interceder por mim junto ao rei, ajudando-me, assim, a sair desta cadeia.
15. Em verdade fui trazido à força da terra dos hebreus, e também aqui nada fiz para ser jogado neste calabouço!”
16. Ouvindo, pois, o chefe dos padeiros essa interpretação promissora, imediatamente rogou a José: “Eu também tive um sonho: havia três cestas de bolos sobre a minha cabeça.
17. Na cesta mais alta havia todos os tipos de doces que o Faraó aprecia, mas as aves os comiam na cesta, sobre a minha cabeça”.
18. Então José lhe redarguiu, da seguinte maneira: “Eis o que significa este sonho: as três cestas representam três dias.
19. Mais três dias ainda e o Faraó te erguerá a cabeça, mandará decapitá-lo e empalar teu corpo numa estaca, e as aves comerão a tua carne”.