10. em minhas orações; e rogo que agora pela vontade de Deus, seja-me aberto o caminho para que, enfim, eu vos possa visitar.
11. Pois grande é o desejo do meu coração em ver-vos, para compartilhar convosco algum dom espiritual, a fim de que sejais fortalecidos,
12. quero dizer, para que eu e vós sejamos mutuamente encorajados pela fé.
13. E não desejo, irmãos, que desconheçais, que por muitas vezes planejei visitar-vos, contudo, tenho sido impedido até esse momento. Meu objetivo é colher algum fruto espiritual entre vós, assim como tenho alcançado entre os gentios.
14. Eu sou devedor, tanto a gregos quanto a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes.
15. De modo que, em tudo o que depender de mim, estou preparado para anunciar o Evangelho também a vós que estais em Roma. O tema da carta: a justiça pela fé
16. Porquanto não me envergonho do Evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que nele crê; primeiro do judeu, assim como do grego;
17. visto que a justiça de Deus se revela no Evangelho, uma justiça que do princípio ao fim é pela fé, como está escrito: “O justo viverá pela fé”. A ira de Deus contra os sem fé
18. Portanto, a ira de Deus é revelada dos céus contra toda impiedade e injustiça dos homens que suprimem a verdade pela injustiça humana,
19. pois o que de Deus se pode conhecer é evidente entre eles, porque o próprio Deus lhes manifestou.
20. Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido observados claramente, podendo ser compreendidos por intermédio de tudo o que foi criado, de maneira que tais pessoas são indesculpáveis;
21. porquanto, mesmo havendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças; ao contrário, seus pensamentos passaram a ser levianos, imprudentes, e o coração insensato deles tornou-se em trevas.
22. E, proclamando-se a si mesmos como sábios, perderam completamente o bom senso