14. Portanto, muitos são chamados, mas poucos, escolhidos!” Dai a César o que é de César
15. E, assim, se afastaram os fariseus, tramando entre si como fariam para enredar a Jesus em suas próprias afirmações.
16. Então, mandaram-lhe seus seguidores juntamente com alguns herodianos, que lhe questionaram: “Mestre, sabemos que és íntegro e que ensinas o caminho de Deus, de acordo com a verdade, sem te deixares induzir por quem quer que seja, pois não te seduzes pela aparência das pessoas.
17. Sendo assim, dize-nos: que te pareces? É correto pagar impostos a César ou não?”
18. Contudo, Jesus percebeu a má intenção deles e replicou-lhes: “Por que me tentais, hipócritas?
19. Deixai-me ver a moeda com a qual se pagais os tributos”. E eles lhe mostraram um denário.
20. Então lhes indagou: “De quem é esta figura e esta inscrição?”
21. Responderam-lhe: “De César!” Então, lhes afirmou: “Portanto, dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus!”
22. Ao ouvirem tal resposta, ficaram perplexos e, afastando-se dele, se retiraram. Os saduceus e a ressurreição
23. Naquele mesmo dia, os saduceus, que pregam a inexistência da ressurreição, aproximaram-se de Jesus com uma questão:
24. “Mestre, Moisés ensinou que se um homem morrer sem deixar filhos, seu irmão deverá casar-se com a viúva e dar-lhe descendência.
25. Entre nós havia sete irmãos. O primeiro casou-se e morreu. Como não teve filhos, deixou a mulher para seu irmão.
26. Da mesma maneira ocorreu com o segundo, com o terceiro, até chegar ao sétimo.
27. Finalmente, após a morte de todos, a mulher também faleceu.
28. Sendo assim, na ressurreição, de qual dos sete ela será esposa, considerando que todos foram casados com ela?”
29. Então Jesus lhes esclareceu: “Vós estais equivocados por não conhecerdes as Escrituras nem o poder de Deus!
30. Na ressurreição, as pessoas não se casam nem são dadas em matrimônio; são, todavia, como os anjos do céu.