15. Eles porém, exclamavam: “À morte! À morte! Crucifica-o!” Então, Pilatos lhes perguntou: “Devo crucificar o vosso rei?” E os chefes dos sacerdotes lhe responderam: “Não temos rei, senão César!”
16. Diante disso, Pilatos entregou Jesus para ser crucificado. Em seguida os carrascos se apoderaram de Jesus e o levaram para fora. A crucificação de Cristo Mt 27.32-44; Mc 15.21-32; Lc 23.26-43
17. E assim, carregando sua própria cruz, Jesus saiu para um lugar chamado Calvário, Gólgota em aramaico,
18. onde o crucificaram, e com Ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no centro.
19. Então Pilatos mandou escrever uma placa e pregá-la no alto da cruz, com os seguintes dizeres: JESUS NAZARENO, O REI DOS JUDEUS.
20. Muitos dos judeus leram a placa de Jesus, pois o lugar em que Ele foi crucificado ficava próximo da cidade, e a placa estava escrita em aramaico, latim e grego.
21. Os chefes dos sacerdotes dos judeus discordaram de Pilatos, dizendo: “Não escrevas: ‘O Rei dos Judeus’, mas sim que esse homem se dizia rei dos judeus.”
22. Todavia Pilatos lhes asseverou: “O que escrevi, escrevi.”
23. Após haver crucificado Jesus, os soldados tomaram-lhe as vestes e as dividiram em quatro partes, uma para cada um deles, sobrando a túnica. Esta, entretanto, era sem costura, tecida numa única peça, de alto a baixo.
24. Comentaram, assim, uns com os outros: “Não convém rasgá-la, mas vamos decidir, por sorteio, quem ficará com ela.” Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura ao declarar: “Dividiram as minhas vestes entre si, e tiraram sortes pela minha túnica.” E assim procederam os soldados. A mãe e os amigos junto à cruz
25. Próximo à cruz de Jesus estavam sua mãe, a irmã dela, Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena.
26. Quando Jesus, contudo, viu sua mãe e junto a ela o discípulo a quem Ele amava, disse à sua mãe: “Mulher, eis aí teu filho!”
27. Em seguida, disse Jesus ao seu discípulo: “Eis aí a tua mãe!” E daquele momento em diante, o discípulo amado a recebeu como parte de sua família. Está tudo consumado Mt 27.45-56; Mc 15.33-37; Lc 23.44-46
28. Mais tarde, sabendo Jesus que tudo já estava concluído, para que a Escritura se cumprisse, disse: “Tenho sede!”
29. Próximo havia um cântaro cheio de vinagre; então embeberam uma esponja com vinagre, a colocaram na ponta de uma vara de hissopo, e a ergueram até à boca de Jesus.
30. Então, assim que experimentou o vinagre, exclamou Jesus: “Está consumado!” E, inclinando a cabeça, entregou seu espírito. Jesus foi traspassado
31. E, porque era o Dia da Preparação da Páscoa, véspera de um Sábado especialmente sagrado, os judeus não admitiam que os corpos ficassem na cruz durante o sábado. Pediram, então, a Pilatos que mandasse quebrar as pernas dos crucificados e retirar seus corpos.
32. Sendo assim, vieram os soldados e quebraram as pernas do primeiro e em seguida do outro homem que com Jesus haviam sido crucificados.
33. Mas quando se aproximaram de Jesus e viram que Ele já estava morto, não lhe quebraram as pernas.