13. Foi por causa dos pecados dos profetas, das maldades dos seus sacerdotes, que derramaram o sangue dos justos no meio dela.
14. Erram como cegos nas ruas, andam contaminados de sangue; de tal sorte que ninguém pode tocar nas suas roupas.
15. Desviai-vos, bradavam eles. Imundo! Desviai-vos, desviai-vos, não toqueis; quando fugiram e erraram, disseram entre as nações: Nunca mais morarão aqui.
16. A ira do Senhor os dividiu; ele nunca mais tornará a olhar para eles; não reverenciaram a face dos sacerdotes, nem se compadeceram dos velhos.
17. Os nossos olhos desfaleciam, esperando vão socorro; olhávamos atentamente para gente que não pode livrar.
18. Espiaram os nossos passos, de maneira que não podíamos andar pelas nossas ruas; está chegando o nosso fim, estão cumpridos os nossos dias, porque é vindo o nosso fim.
19. Os nossos perseguidores foram mais ligeiros do que as aves dos céus; sobre os montes nos perseguiram, no deserto nos armaram ciladas.
20. O respiro das nossas narinas, o ungido do Senhor, foi preso nas suas covas; dele dizíamos: Debaixo da sua sombra viveremos entre as nações.
21. Regozija-te e alegra-te, ó filha de Edom, que habitas na terra de Uz; o cálice chegará também para ti; embebedar-te-ás e te descobrirás.
22. O castigo da tua maldade está consumado, ó filha de Sião; ele nunca mais te levará para o cativeiro; ele visitará a tua maldade, ó filha de Edom, descobrirá os teus pecados.