3. O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher, ao marido.
4. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também, da mesma maneira, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher.
5. Não vos defraudeis um ao outro, senão por consentimento mútuo, por algum tempo, para vos aplicardes à oração; e, depois, ajuntai-vos outra vez, para que Satanás vos não tente pela vossa incontinência.
6. Digo, porém, isso como que por permissão e não por mandamento.
7. Porque quereria que todos os homens fossem como eu mesmo; mas cada um tem de Deus o seu próprio dom, um de uma maneira, e outro de outra.
8. Digo, porém, aos solteiros e às viúvas, que lhes é bom se ficarem como eu.
9. Mas, se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se.
10. Todavia, aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher se não aparte do marido.
11. Se, porém, se apartar, que fique sem casar ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher.
12. Mas, aos outros, digo eu, não o Senhor: se algum irmão tem mulher descrente, e ela consente em habitar com ele, não a deixe.
13. E se alguma mulher tem marido descrente, e ele consente em habitar com ela, não o deixe.
14. Porque o marido descrente é santificado pela mulher, e a mulher descrente é santificada pelo marido. Doutra sorte, os vossos filhos seriam imundos; mas, agora, são santos.
15. Mas, se o descrente se apartar, aparte-se; porque neste caso o irmão, ou irmã, não está sujeito à servidão; mas Deus chamou-nos para a paz.
16. Porque, donde sabes, ó mulher, se salvarás teu marido? Ou, donde sabes, ó marido, se salvarás tua mulher?