15. Desviai-vos, bradavam eles. Imundo! desviai-vos, desviai-vos, não toqueis; quando fugiram e erraram, disseram entre as nações: Nunca mais morarão aqui.
16. A ira do Senhor os dividiu: ele nunca mais tornará a olhar para eles: não reverenciaram a face dos sacerdotes, nem se compadeceram dos velhos.
17. Os nossos olhos desfaleciam, esperando vão socorro: olhávamos atentamente para gente que não podia livrar.
18. Espiaram os nossos passos, de maneira que não podiam andar pelas nossas ruas: está chegado o nosso fim, estão cumpridos os nossos dias, porque é vindo o nosso fim.
19. Os nossos perseguidores foram mais ligeiros do que as aves dos céus: sobre os montes, nos perseguiram, no deserto, nos armaram ciladas.
20. O respiro dos nossos narizes, o ungido do Senhor, foi preso nas suas covas; dele dizíamos: Debaixo da sua sombra viveremos entre as nações.
21. Regozija-te e alegra-te, ó filha de Edom, que habitas na terra de Uz: o cálix chegará, também, para ti; embebedar-te-ás, e te descobrirás.
22. O castigo da tua maldade está consumado, ó filha de Sião; ele nunca mais te levará para o cativeiro: ele visitará a tua maldade, ó filha de Edom, descobrirá os teus pecados.