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Job 7:1-15 Almeida Revista e Corrigida (Portugal) (ARCPT)

1. PORVENTURA não tem o homem guerra sobre a terra? E não são os seus dias como os dias do jornaleiro?

2. Como o servo que suspira pela sombra, e como o jornaleiro que espera pela sua paga,

3. Assim me deram por herança meses de vaidade, e noites de trabalho me prepararam.

4. Deitando-me a dormir, então digo: Quando me levantarei? Mas comprida é a noite, e farto-me de me voltar na cama, até à alva.

5. A minha carne se tem vestido de bichos e de torrões de pó; a minha pele está gretada, e se fez abominável.

6. Os meus dias são mais velozes do que a lançadeira do tecelão, e perecem sem esperança.

7. Lembra-te de que a minha vida é como o vento; os meus olhos não tornarão a ver o bem.

8. Os olhos dos que agora me veem não me verão mais; os teus olhos estarão sobre mim, mas não serei mais.

9. Tal como a nuvem se desfaz e passa, aquele que desce à sepultura nunca tornará a subir.

10. Nunca mais tornará à sua casa, nem o seu lugar jamais o conhecerá.

11. Por isso, não reprimirei a minha boca; falarei na angústia do meu espírito; queixar-me-ei na amargura da minha alma.

12. Sou eu porventura o mar, ou a baleia, para que me ponhas uma guarda?

13. Dizendo eu: Consolar-me-á a minha cama, meu leito aliviará a minha ânsia!

14. Então me espantas com sonhos, e com visões me assombras;

15. Pelo que a minha alma escolheria antes a estrangulação; e antes a morte do que estes meus ossos.

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