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Job 29:1-20 Almeida Revista e Corrigida (Portugal) (ARCPT)

1. E, PROSSEGUINDO Job em sua parábola, disse:

2. Ah! quem me dera ser como eu fui nos meses passados, como nos dias em que Deus me guardava!

3. Quando fazia resplandecer a sua candeia sobre a minha cabeça, e eu, com a sua luz, caminhava pelas trevas;

4. Como era nos dias da minha mocidade, quando o segredo de Deus estava sobre a minha tenda;

5. Quando o Todo-Poderoso ainda estava comigo, e os meus meninos em redor de mim.

6. Quando lavava os meus passos em manteiga, e da rocha me corriam ribeiros de azeite;

7. Quando saía para a porta da cidade, e na praça fazia preparar a minha cadeira.

8. Os moços me viam, e se escondiam, e os idosos se levantavam e se punham em pé;

9. Os príncipes continham as suas palavras, e punham a mão sobre a sua boca;

10. A voz dos chefes se escondia; e a sua língua se pegava ao seu paladar;

11. Ouvindo-me algum ouvido, me tinha por bem-aventurado; vendo-me algum olho, dava testemunho de mim;

12. Porque eu livrava o miserável, que clamava, como também o órfão que não tinha quem o socorresse.

13. A bênção do que ia perecendo vinha sobre mim, e eu fazia que rejubilasse o coração da viúva.

14. Cobria-me de justiça, e ela me servia de vestido; como manto e diadema era o meu juízo.

15. Eu era o olho do cego, e os pés do coxo;

16. Dos necessitados era pai, e as causas de que eu não tinha conhecimento inquiria com diligência;

17. E quebrava os queixais do perverso, e dos seus dentes tirava a presa.

18. E dizia: No meu ninho expirarei, e multiplicarei os meus dias como a areia.

19. A minha raiz se estendia junto às águas, e o orvalho fazia assento sobre os meus ramos;

20. A minha honra se renovava em mim, e o meu arco se reforçava na minha mão.

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