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Job 13:11-28 Almeida Revista e Corrigida (Portugal) (ARCPT)

11. Porventura não vos espantará a sua alteza? E não cairá sobre vós o seu temor?

12. As vossas memórias são como a cinza; as vossas alturas como alturas de lodo.

13. Calai-vos perante mim, e falarei eu, e venha sobre mim o que vier.

14. Por que razão tomaria eu a minha carne com os meus dentes e poria a minha vida na minha mão?

15. Ainda que ele me mate, nele esperarei; contudo, os meus caminhos defenderei diante dele.

16. Também isto será a minha salvação, porque o ímpio não virá perante ele.

17. Ouvi, com atenção, as minhas razões, e com os vossos ouvidos, a minha demonstração.

18. Eis que já tenho ordenado a minha causa, e sei que serei achado justo.

19. Quem é o que contenderá comigo? Se eu agora me calasse, renderia o espírito.

20. Duas coisas somente não faças para comigo; então me não esconderei do teu rosto:

21. Desvia a tua mão para longe de mim, e não me espante o teu terror,

22. Chama, pois, e eu responderei: ou eu falarei, e tu responde-me.

23. Quantas culpas e pecados tenho eu? Notifica-me a minha transgressão e o meu pecado.

24. Por que escondes o teu rosto, e me tens por teu inimigo?

25. Porventura quebrantarás a folha arrebatada pelo vento? E perseguirás o restolho seco?

26. Por que escreves contra mim coisas amargas e me fazes herdar as culpas da minha mocidade?

27. Também pões os meus pés em cepos, e observas todos os meus caminhos, e marcas os sinais dos meus pés,

28. Apesar de eu ser como uma coisa podre que se consome, e como o vestido, ao qual rói a traça.

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