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Jeremias 8:3-20 Almeida Revista e Corrigida (Portugal) (ARCPT)

3. E escolher-se-á antes a morte do que a vida, de todo o resto dos que restarem desta raça maligna, que ficar nos lugares onde os lancei, diz o Senhor dos Exércitos.

4. Dize-lhes mais: Assim diz o Senhor: Cairão os homens, e não se tornarão a levantar? desviar-se-ão, e não voltarão?

5. Por que, pois, se desvia este povo de Jerusalém com uma apostasia contínua? retém o engano, não quer voltar.

6. Eu escutei e ouvi: não falam o que é reto, ninguém há que se arrependa da sua maldade, dizendo: Que fiz eu? Cada um se desvia na sua carreira, como um cavalo que arremete com ímpeto na batalha.

7. Até a cegonha no céu conhece os seus tempos determinados; e a rola, e o grou e a andorinha observam o tempo da sua arribação; mas o meu povo não conhece o juízo do Senhor.

8. Como, pois, dizeis: Nós somos sábios, e a lei do Senhor está connosco? eis que em vão tem trabalhado a falsa pena dos escribas.

9. Os sábios foram envergonhados, foram espantados e presos: eis que rejeitaram a palavra do Senhor; que sabedoria, pois, teriam?

10. Portanto, darei suas mulheres a outros, e as suas herdades a quem as possua; porque, desde o menor até ao maior, cada um deles se dá à avareza: desde o profeta até ao sacerdote, cada um deles usa de falsidade.

11. E curam a ferida da filha de meu povo levianamente, dizendo: Paz, paz; quando não há paz.

12. Porventura envergonham-se de cometer abominação? pelo contrário, de maneira nenhuma se envergonham, nem sabem que coisa é envergonhar-se; portanto, cairão entre os que caem e tropeçam no tempo em que eu os visitar, diz o Senhor.

13. Certamente os apanharei, diz o Senhor: já não há uvas na vide, nem figos na figueira, e a folha caiu; e até aquilo mesmo que lhes dei se irá deles.

14. Por que nos assentamos ainda? juntai-vos e entremos nas cidades fortes, e ali estejamos calados; pois já o Senhor, nosso Deus, nos fez calar e nos deu a beber água de fel; porquanto pecámos contra o Senhor.

15. Espera-se a paz, e não há bem, o tempo da cura, e eis o terror.

16. Já desde Dan se ouve o resfolegar dos seus cavalos: toda a terra treme à voz dos rinchos dos seus fortes; e vêm, e devoram a terra e a sua abundância, a cidade e os que habitam nela.

17. Porque eis que enviarei entre vós serpentes e basiliscos, contra os quais não há encantamento, e vos morderão, diz o Senhor.

18. Oh! se eu pudesse consolar-me na minha tristeza! o meu coração desfalece em mim.

19. Eis a voz do clamor da filha do meu povo, de terra muito remota: Não está o Senhor em Sião? não está nela o seu rei? Por que me provocaram à ira com as suas imagens de escultura, com vaidades estranhas?

20. Passou a sega, findou o verão, e nós não estamos salvos.

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