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Daniel 2:2-20 Almeida Revista e Corrigida (Portugal) (ARCPT)

2. E o rei mandou chamar os magos, e os astrólogos, e os encantadores, e os caldeus, para que declarassem ao rei qual tinha sido o seu sonho; e eles vieram e as apresentaram diante do rei.

3. E o rei lhes disse: Tive um sonho; e para saber o sonho está perturbado o meu espírito.

4. E os caldeus disseram ao rei, em siríaco: Ó rei, vive eternamente! dize o sonho a teus servos, e daremos a interpretação.

5. Respondeu o rei e disse aos caldeus: O que foi me tem escapado; se me não fizerdes saber o sonho e a sua interpretação, sereis despedaçados, e as vossas casas serão feitas um monturo.

6. Mas, se vós me declarardes o sonho e a sua interpretação, recebereis de mim dons, e dádivas, e grande honra; portanto, declarai-me o sonho e a sua interpretação.

7. Responderam segunda vez, e disseram: Diga o rei o sonho a seus servos, e daremos a sua interpretação.

8. Respondeu o rei, e disse: Percebo muito bem que vós quereis ganhar tempo; porque vedes que o que eu sonhei me tem escapado.

9. Por consequência, se me não fazeis saber o sonho, uma só sentença será a vossa, pois vós preparastes palavras mentirosas e perversas para as proferirdes na minha presença, até que se mude o tempo: portanto, dizei-me o sonho, para que eu entenda que me podeis dar a sua interpretação.

10. Responderam os caldeus na presença do rei, e disseram: Não há ninguém sobre a terra que possa declarar a palavra ao rei; pois nenhum rei há, senhor ou dominador, que requeira coisa semelhante de algum mago, ou astrólogo, ou caldeu.

11. Porquanto a coisa que o rei requer é difícil, e ninguém há que a possa declarar diante do rei, senão os deuses, cuja morada não é com a carne.

12. Então o rei muito se irou e enfureceu; e ordenou que matassem a todos os sábios de Babilónia.

13. E saiu o decreto, segundo o qual deviam ser mortos os sábios; e buscaram a Daniel e aos seus companheiros, para que fossem mortos.

14. Então Daniel falou avisada e prudentemente a Arioch, capitão da guarda do rei que tinha saído para matar os sábios de Babilónia.

15. Respondeu, e disse a Arioch, prefeito do rei: Por que se apressa tanto o mandado da parte do rei? Então Arioch explicou o caso a Daniel.

16. E Daniel entrou; e pediu ao rei que lhe desse tempo, para que pudesse dar a interpretação.

17. Então Daniel foi para a sua casa, e fez saber o caso a Hananias, Misael e Azarias, seus companheiros.

18. Para que pedissem misericórdia ao Deus do céu sobre este segredo, a fim de que Daniel e seus companheiros não perecessem, com o resto dos sábios de Babilónia.

19. Então foi revelado o segredo a Daniel, numa visão de noite: então Daniel louvou o Deus do céu.

20. Falou Daniel, e disse: Seja bendito o nome de Deus, para todo o sempre, porque dele é a sabedoria e a força;

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