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Lucas 18:1-15 Almeida Revista e Corrigida (Portugal) (ARCPT)

1. E CONTOU-LHES, também, uma parábola, sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer,

2. Dizendo: Havia, numa cidade, um certo juiz, que nem a Deus temia, nem respeitava o homem.

3. Havia, também, naquela mesma cidade, uma certa viúva, e ia ter com ele, dizendo: Faze-me justiça contra o meu adversário.

4. E, por algum tempo, não quis, mas, depois, disse consigo: Ainda que não temo a Deus, nem respeito os homens,

5. Todavia, como esta viúva me molesta, hei de fazer-lhe justiça, para que, enfim, não volte, e me importune muito.

6. E disse o Senhor: Ouvi o que diz o injusto juiz.

7. E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles?

8. Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?

9. E disse, também, esta parábola, a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros:

10. Dois homens subiram ao templo, a orar; um, fariseu, e o outro, publicano.

11. O fariseu, estando em pé, orava consigo, desta maneira: Ó Deus, graças te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano.

12. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo.

13. O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!

14. Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque, qualquer que a si mesmo se exalta, será humilhado, e, qualquer que a si mesmo se humilha, será exaltado.

15. E traziam-lhe, também, meninos, para que ele lhes tocasse; e os discípulos, vendo isto, repreendiam-nos.

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