25. Quem abriu para a inundação um leito, e um caminho para os relâmpagos dos trovões,
26. Para chover sobre a terra, onde não há ninguém, e no deserto, em que não há gente,
27. Para fartar a terra deserta e assolada, e para fazer brotar a tenra relva?
28. A chuva porventura tem pai? ou quem gerou as gotas do orvalho?
29. De que ventre procede o gelo? e quem gerou a geada do céu?
30. Como pedra as águas se endurecem, e a superfície do abismo se coalha.
31. Ou poderás tu ajuntar as delícias do Sete-Estrelo, ou soltar os cordéis do Órion?
32. Ou produzir as constelações a seu tempo? e guiar a Ursa com seus filhotes?
33. Sabes tu as ordenanças dos céus? ou podes estabelecer o domínio deles sobre a terra?
34. Ou podes levantar a tua voz até as nuvens, para que a abundância das águas te cubra?
35. Ou enviarás os raios para que saiam, e te digam: Eis-nos aqui?
36. Quem pôs a sabedoria nas entranhas? ou quem deu aos sentidos o entendimento?
37. Quem enumerará as nuvens pela sabedoria? ou os odres dos céus, quem os abaixará,
38. Quando o pó se endurece, e os torrões de terra grudam uns nos outros?