11. E disse: Até aqui virás, e não mais adiante, e aqui se quebrará o orgulho das tuas ondas?
12. Ou desde os teus dias deste ordem à madrugada? ou mostraste à alva o seu lugar,
13. Para que pegasse nas extremidades da terra, e os ímpios fossem sacudidos dela,
14. E se transformasse como o barro, sob o selo, e se pusessem como uma veste,
15. E dos ímpios se desvie a sua luz, e o braço altivo se quebrante,
16. Ou entraste tu até as origens do mar? ou passeaste no mais profundo do abismo?
17. Ou descobriram-se-te as portas da morte? ou viste as portas da sombra da morte?
18. Ou com o teu entendimento chegaste às larguras da terra? Faze-mo saber, se sabes tudo isso.
19. Onde está o caminho para onde mora a luz? e quanto às trevas, onde está o seu lugar,
20. Para que as leves aos seus limites, e para que saibas as veredas da sua casa?
21. Acaso tu o sabes, porque já então eras nascido, e por ser grande o número dos teus dias?
22. Ou entraste tu até os tesouros da neve? E viste os tesouros da saraiva,
23. Que eu retenho até o tempo da angústia, até o dia da peleja e da guerra?
24. Onde está o caminho em que se reparte a luz, e se espalha o vento oriental sobre a terra?
25. Quem abriu para a inundação um leito, e um caminho para os relâmpagos dos trovões,
26. Para chover sobre a terra, onde não há ninguém, e no deserto, em que não há gente,
27. Para fartar a terra deserta e assolada, e para fazer brotar a tenra relva?