23. Porque não se faz tanto caso do homem que contra Deus possa entrar em juízo.
24. Quebranta os fortes, sem que se possa inquirir, e põe outros em seu lugar.
25. Ele conhece, pois, as suas obras, de noite os transtorna, e ficam esmagados.
26. Ele os fere como ímpios que são, à vista dos espectadores,
27. Porquanto deixaram de segui-lo, e não compreenderam nenhum de seus caminhos.
28. Para fazer que o clamor do pobre subisse até ele, e que ouvisse o clamor dos aflitos.
29. Se ele se aquietar, quem então o condenará? Se encobrir o rosto, quem então o poderá contemplar, seja para com um povo, seja para com um homem só?
30. Para que o homem hipócrita nunca mais reine, e não haja laços do povo.
31. Quando alguém a Deus disser: Suportei castigo, não mais pecarei;
32. O que não vejo, ensina-mo tu; se fiz alguma maldade, nunca mais a hei de fazer.
33. Virá de ti como o recompensará, sendo que tu o rejeitas? Faze tu, pois, e não eu, a escolha. Que é, pois, o que sabes? Fala.
34. Os homens de entendimento dir-me-ão, e o homem sábio me ouvirá:
35. Jó falou sem conhecimento, e às suas palavras falta prudência.