3. Pereça o dia em que nasci, e a noite em que se disse: Foi concebido um homem!
4. Converta-se aquele dia em trevas; e Deus, lá de cima, não tenha cuidado dele, nem resplandeça sobre ele a luz.
5. Contaminem-no as trevas e a sombra da morte; habitem sobre ele nuvens; a escuridão do dia o espante!
6. A escuridão tome aquela noite, e não se regozije ela entre os dias do ano, e não entre no número dos meses!
7. Ah, que estéril seja aquela noite, e voz de júbilo não entre nela!
8. Amaldiçoem-na aqueles que amaldiçoam o dia, que estão prontos para levantar o seu pranto.
9. Escureçam-se as estrelas do seu crepúsculo; que espere a luz, e não venha, e não veja o raiar da alva!
10. Porque não fechou as portas do ventre, nem escondeu dos meus olhos a canseira.
11. Por que não morri eu desde a madre? E ao sair do ventre, não expirei?
12. Por que me receberam os joelhos? E por que os peitos, para que mamasse?
13. Porque já agora jazeria e repousaria; dormiria, e então haveria repouso para mim,
14. Com os reis e conselheiros da terra, que reedificavam ruínas para si,
15. Ou com os príncipes que tinham ouro, que enchiam as suas casas de prata,