7. Até a cegonha no céu conhece os seus tempos determinados; e a rola, e o grou e a andorinha atentam para o tempo da sua migração; mas o meu povo não conhece o juízo do Senhor.
8. Como, pois, dizeis: Nós somos sábios, e a lei do Senhor está conosco? Eis que deveras em vão trabalha a falsa pena dos escribas.
9. Os sábios foram envergonhados, foram espantados e presos; eis que rejeitaram a palavra do Senhor; que sabedoria, pois, teriam?
10. Portanto, darei suas mulheres a outros, e as suas herdades a quem as possua, porque desde o menor até o maior cada um deles se dá à avareza; desde o profeta até o sacerdote, cada um deles usa de falsidade.
11. E curam a ferida da filha de meu povo levianamente, dizendo: Paz, paz; e não há paz.
12. Porventura envergonham-se de fazerem abominação? Antes de maneira nenhuma se envergonham, nem sabem que coisa é envergonhar-se; portanto, cairão entre os que caem e tropeçarão quando eu os castigar, diz o Senhor.
13. Certamente os apanharei, diz o Senhor; já não há uvas na vide, nem figos na figueira, e até a folha caiu; e o que lhes dei passará deles.
14. Por que nos assentamos aqui? Juntai-vos e entremos nas cidades fortificadas, e ali nos calemos; pois já o Senhor nosso Deus nos fez calar e nos deu a beber água de fel; porquanto pecamos contra o Senhor.
15. Espera-se a paz, mas não há bem; o tempo da cura, e eis o terror.
16. Já desde Dã se ouve o resfolegar dos seus cavalos; toda a terra está tremendo à voz dos rinchos dos seus fortes; e vêm, e devoram a terra, e a abundância nela, a cidade e os que habitam nela.