6. E a tornarei em deserto; não será podada nem cavada; porém crescerão nela sarças e espinheiros; e às nuvens darei ordem que não chovam chuva sobre ela.
7. Porque a vinha do Senhor dos Exércitos é a casa de Israel, e os homens de Judá são a planta dos seus deleites; e esperou que exercessem juízo, e eis aqui opressão; justiça, e eis aqui clamor.
8. Ai dos que juntam casa a casa, achegam herdade a herdade, até que não haja mais lugar, e fiqueis só vós como moradores no meio da terra!
9. Nos meus ouvidos estão estas coisas, disse o Senhor dos Exércitos: Em verdade, muitas casas ficarão desertas, as grandes e excelentes, sem moradores.
10. E dez jeiras de vinha não darão mais do que um bato, e um ômer de semente não dará mais do que um efa.
11. Ai dos que se levantam pela manhã, e seguem a bebedice, e se detêm ali até a noite, até que o vinho os esquente!
12. E harpas e alaúdes, tamboris e flautas, e vinho há nos seus banquetes; e não olham para a obra do Senhor, nem consideram as obras das suas mãos.
13. Portanto, o meu povo será levado cativo, porque não tem entendimento; e os seus nobres terão fome, e a sua multidão se secará de sede.
14. Portanto, a sepultura grandemente se alargou, e se abriu a sua boca desmesuradamente; e a ela descerão a glória deles, e a sua multidão, com o seu ruído, e com os que se alegram.
15. Então o plebeu se abaterá, e o nobre se humilhará; e os olhos dos altivos se humilharão.
16. Porém o Senhor dos Exércitos será exaltado com juízo; e Deus, o Santo, será santificado com justiça.
17. Então os cordeiros pastarão como de costume, e os estrangeiros comerão dos lugares assolados dos gordos.