2. Não clamará, nem alçará a sua voz, nem fará ouvir a sua voz na praça.
3. A cana trilhada ele não quebrará, nem apagará o pavio que fumega; com verdade trará o juízo;
4. Não desanimará, nem será quebrantado, até que ponha na terra o juízo; e as ilhas aguardarão a sua doutrina.
5. Assim diz Deus, o Senhor, que criou os céus, e os estendeu, e espraiou a terra, e tudo quanto produz; que dá fôlego de vida ao povo que habita nela, e espírito aos que andam nela.
6. Eu, o Senhor, te chamei em justiça, e te tomarei pela mão, e te guardarei, e te darei por convênio do povo, e para luz dos gentios;
7. Para abrir os olhos cegos, para tirar os cativos da prisão, e da casa do cárcere os que jazem em trevas.
8. Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura.
9. Eis que as primeiras coisas já se cumpriram, e as novas eu vos anuncio, e antes que venham à luz, vô-las faço ouvir.
10. Cantai ao Senhor um cântico novo, e o seu louvor desde o fim da terra, como também vós os que navegais pelo mar, e tudo quanto nele há; vós, ilhas, e seus habitantes.
11. Alcem a voz o deserto e as suas cidades, com as aldeias que Quedar habita; exultem os que habitam nas rochas, e clamem do cume dos montes.
12. Deem glória ao Senhor, e anunciem o seu louvor nas ilhas.
13. O Senhor como valente sairá, como homem de guerra despertará o zelo; exultará, e fará grande ruído, e sujeitará os seus inimigos.
14. Já há muito me calei; estive em silêncio, e me retive; darei gritos como a que está de parto, e a todos os assolarei e juntamente devorarei.
15. Os montes e outeiros tornarei em deserto, e toda a sua erva farei secar, e tornarei os rios em ilhas, e as lagoas secarei.