14. Morrendo eles, não tornarão a viver; falecendo, não ressuscitarão; por isso os visitaste e destruíste, e apagaste toda a sua memória.
15. Tu, Senhor, aumentaste esta nação, tu aumentaste esta nação, fizeste-te glorioso; mas longe os lançaste, a todos os confins da terra.
16. Ó Senhor, no aperto te buscaram; vindo sobre eles a tua correção, derramaram a sua oração secreta.
17. Como a mulher grávida, quando está para dar à luz, tem dores de parto, e dá gritos nas suas dores, assim fomos nós por causa da tua face, ó Senhor!
18. Concebemos nós, e tivemos dores de parto, porém demos à luz só vento; livramento não trouxemos à terra, nem caíram os moradores do mundo.
19. Os teus mortos viverão, como também o meu corpo morto, e assim ressuscitarão; despertai e exultai, os que habitais no pó, porque o teu orvalho será como o orvalho de hortaliças, e a terra lançará de si os mortos.
20. Vai, pois, povo meu, entra nos teus quartos, e fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te por um só momento, até que passe a ira.
21. Porque eis que o Senhor sairá do seu lugar, para castigar os moradores da terra, por causa da sua iniquidade, e a terra descobrirá o seu sangue, e não encobrirá mais os seus mortos à espada.