15. E fui a Tel-Abibe, aos do cativeiro, que moravam junto ao rio Quebar, e eu morei onde eles moravam; e morei ali sete dias, pasmado no meio deles.
16. E sucedeu que, ao fim de sete dias, veio a palavra do Senhor a mim, dizendo:
17. Filho do homem, eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; e tu da minha boca ouvirás a palavra, e os avisarás da minha parte.
18. Quando eu disser ao ímpio: Certamente morrerás; e tu não o avisares, nem falares para avisar o ímpio acerca do seu caminho ímpio, para o conservar em vida, aquele ímpio morrerá na sua maldade, mas o seu sangue da tua mão o requererei.
19. Porém, se avisares o ímpio, e ele não se converter da sua impiedade e do seu caminho ímpio, ele morrerá na sua maldade, e tu livraste a tua alma.
20. Semelhantemente, quando o justo se desviar da sua justiça, e fizer maldade, e eu puser diante dele um tropeço, ele morrerá; porque tu não o avisaste, no seu pecado morrerá, e suas justiças que fizera não virão em memória, mas o seu sangue da tua mão o requererei.
21. Porém, avisando tu o justo, para que o justo não peque, e ele não pecar, certamente viverá; porque foi avisado; e tu livraste a tua alma.
22. E a mão do Senhor estava sobre mim ali, e me disse: Levanta-te, e sai ao vale, e ali falarei contigo.
23. E levantei-me, e saí ao vale, e eis que a glória do Senhor estava ali, como a glória que vi junto ao rio Quebar; e caí sobre o meu rosto.
24. Então entrou em mim o Espírito, e me pôs sobre os meus pés, e falou comigo, e me disse: Entra, encerra-te dentro da tua casa.