Capítulos

  1. 1
  2. 2
  3. 3
  4. 4
  5. 5
  6. 6
  7. 7
  8. 8
  9. 9
  10. 10

Velho Testamento

Novo Testamento

Ester 9 Almeida Corrigida e Revisada Fiel (ACF)

1. E no mês duodécimo, que é o mês de Adar, no dia treze do mesmo mês em que chegou a palavra do rei e a sua ordem para a executar, no dia em que os inimigos dos judeus esperavam assenhorear-se deles, sucedeu o contrário, porque os judeus foram os que se assenhorearam dos que os odiavam.

2. Porque os judeus nas suas cidades, em todas as províncias do rei Assuero, se ajuntaram para pôr as mãos naqueles que procuravam o seu mal; e ninguém podia resistir-lhes, porque o seu terror caiu sobre todos aqueles povos.

3. E todos os chefes das províncias, e os sátrapas, e os governadores, e os que faziam a obra do rei exaltavam os judeus, porque tinha caído sobre eles o temor de Mardoqueu.

4. Porque Mardoqueu era grande na casa do rei, e a sua fama saía por todas as províncias, porque o homem Mardoqueu se ia engrandecendo.

5. Derrotaram, pois, os judeus todos os seus inimigos a cutiladas de espada, e de matança, e de destruição, e fizeram dos que os odiavam o que quiseram.

6. E na fortaleza de Susã os judeus mataram e destruíram quinhentos homens,

7. Como também Parsandata, e Dalfom, e Aspata,

8. E Porata, e Adalia, e Aridata,

9. E Farmasta, e Arisai, e Aridai, e Vaisata;

10. Os dez filhos de Hamã, filho de Hamedata, o inimigo dos judeus, mataram, porém ao despojo não estenderam a sua mão.

11. No mesmo dia foi comunicado ao rei o número dos mortos na fortaleza de Susã.

12. E disse o rei à rainha Ester: Na fortaleza de Susã os judeus mataram e destruíram quinhentos homens, e os dez filhos de Hamã; nas demais províncias do rei o que terão feito? Qual é, pois, a tua petição, e dar-se-te-á. Ou qual é ainda o teu desejo? E far-se-á.

13. Então disse Ester: Se bem parecer ao rei, conceda-se também amanhã aos judeus que se acham em Susã que façam conforme o mandado de hoje, e enforquem os dez filhos de Hamã numa forca.

14. Então disse o rei que assim se fizesse; e deu-se um édito em Susã, e enforcaram os dez filhos de Hamã.

15. E ajuntaram-se os judeus que se achavam em Susã também no dia quatorze do mês de Adar, e mataram em Susã trezentos homens; porém ao despojo não estenderam a sua mão.

16. Também os demais judeus que se achavam nas províncias do rei se ajuntaram, para se porem em defesa da sua vida, e tiveram repouso dos seus inimigos; e mataram dos que os odiavam setenta e cinco mil; porém ao despojo não estenderam a sua mão.

17. Sucedeu isso no dia treze do mês de Adar; e repousaram no dia quatorze do mesmo, e fizeram daquele dia, dia de banquetes e de alegria.

18. Também os judeus, que se achavam em Susã, se ajuntaram nos dias treze e quatorze do mesmo; e repousaram no dia quinze do mesmo, e fizeram daquele dia, dia de banquetes e de alegria.

19. Porém os judeus das aldeias, que habitavam nas vilas, fizeram do dia quatorze do mês de Adar dia de alegria e de banquetes, e dia de festa, e de mandarem presentes uns aos outros.

20. E Mardoqueu escreveu essas coisas, e enviou cartas a todos os judeus que se achavam em todas as províncias do rei Assuero, aos de perto, e aos de longe,

21. Ordenando-lhes que guardassem o dia quatorze do mês de Adar, e o dia quinze do mesmo, todos os anos,

22. Conforme os dias em que os judeus tiveram repouso dos seus inimigos, e o mês que se lhes mudou de tristeza em alegria, e de luto, em dia de festa, para que os fizessem dias de banquetes e de alegria, e de mandarem presentes uns aos outros, e aos pobres, dádivas.

23. E se encarregaram os judeus de fazer o que já tinham começado, como também o que Mardoqueu lhes tinha escrito.

24. Porque Hamã, filho de Hamedata, o agagita, inimigo de todos os judeus, tinha intentado destruir os judeus, e tinha lançado Pur, isto é, a sorte, para os assolar e destruir.

25. Mas, vindo isto perante o rei, ordenou ele por cartas que o seu mau intento, que intentara contra os judeus, se tornasse sobre a sua cabeça; pelo que o enforcaram, ele e seus filhos, numa forca.

26. Por isso àqueles dias chamam Purim, do nome Pur; pelo que também por causa de todas as palavras daquela carta, e do que viram sobre isso, e do que lhes tinha sucedido,

27. Confirmaram os judeus, e tomaram sobre si, e sobre a sua semente, e sobre todos os que se achegassem a eles, que não se deixaria de guardar estes dois dias conforme o que se escrevera deles, e segundo o seu tempo determinado, todos os anos.

28. E que estes dias seriam lembrados e guardados em cada geração, família, província, e cidade, e que estes dias de Purim não seriam revogados dentre os judeus, e que a memória deles nunca teria fim entre os de sua semente.

29. Depois disso escreveu a rainha Ester, filha de Abiail, e Mardoqueu, o judeu, com toda a autoridade, para confirmarem uma segunda vez esta carta de Purim.

30. E mandaram cartas a todos os judeus, às cento e vinte e sete províncias do reino de Assuero, com palavras de paz e fidelidade,

31. Para confirmarem estes dias de Purim nos seus tempos determinados, como Mardoqueu, o judeu, e a rainha Ester lhes tinham estabelecido, e como eles mesmos já o tinham estabelecido sobre si e sobre a sua semente, acerca do jejum e do seu clamor.

32. E o mandado de Ester confirmou os fatos daquele Purim; e escreveu-se num livro.