15. E os judeus maravilhavam-se, dizendo: Como sabe este letras, não as tendo aprendido?
16. Jesus lhes respondeu, e disse: A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou.
17. Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo.
18. Quem fala de si mesmo busca a sua própria glória, mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele injustiça.
19. Não vos deu Moisés a lei? E nenhum de vós observa a lei. Por que procurais matar-me?
20. A multidão respondeu, e disse: Tens demônio; quem procura matar-te?
21. Respondeu Jesus, e disse-lhes: Fiz uma obra, e todos vos maravilhais.
22. Por isso Moisés vos deu a circuncisão (não que fosse de Moisés, mas dos pais), e no sábado circuncidais um homem.
23. Se o homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não seja violada, indignais-vos contra mim, porque no sábado curei de todo um homem?
24. Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça.
25. Então alguns dos de Jerusalém diziam: Não é este o que procuram matar?
26. E ei-lo aí falando livremente, e nada lhe dizem. Porventura sabem verdadeiramente os príncipes que este é o Cristo?
27. Mas bem sabemos de onde este é; porém, quando vier o Cristo, ninguém saberá de onde ele é.
28. Clamava, pois, Jesus no templo, ensinando, e dizendo: Vós me conheceis, e sabeis de onde sou, e eu não vim por mim mesmo, mas aquele que me enviou é verdadeiro, o qual vós não conheceis.
29. Porém eu o conheço, porque dele sou, e ele me enviou.