6. Mas dizia isso para o experimentar, porque ele bem sabia o que havia de fazer.
7. Filipe respondeu-lhe: Duzentos denários de pão não lhes bastarão, para que cada um deles receba um pouco.
8. E um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe:
9. Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isto para tantos?
10. E disse Jesus: Fazei assentar os homens. E havia muita relva naquele lugar. Assentaram-se, pois, os homens em número de quase cinco mil.
11. E Jesus tomou os pães e, havendo dado graças, repartiu-os pelos discípulos, e os discípulos, pelos que estavam assentados; e igualmente também dos peixes, quanto queriam.
12. E quando já estavam saciados, disse aos seus discípulos: Recolhei os pedaços que sobejaram, para que nada se perca.
13. Recolheram-nos, pois, e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobejaram aos que haviam comido.
14. Vendo, pois, aqueles homens o milagre que Jesus tinha feito, diziam: Este é verdadeiramente o profeta que devia vir ao mundo.
15. Sabendo, pois, Jesus que haviam de vir arrebatá-lo, para o fazerem rei, tornou a retirar-se, ele só, para o monte.
16. E quando veio a tarde, os seus discípulos desceram para o mar.
17. E entrando no barco, passaram ao outro lado do mar, para Cafarnaum, e era já escuro, e ainda Jesus não tinha chegado até eles.
18. E o mar se levantou, porquanto um grande vento soprava.