14. Os quais foram aos principais dos sacerdotes e aos anciãos, e disseram: Conjuramo-nos, sob pena de maldição, que nada comeremos, até que matemos Paulo.
15. Agora, pois, vós, com o conselho, fazei saber ao tribuno que vo-lo traga amanhã, como que querendo saber mais alguma coisa a seu respeito, e antes que chegue, estaremos prontos para o matar.
16. E o filho da irmã de Paulo, ouvindo acerca dessa cilada, foi, e entrou na fortaleza, e o anunciou a Paulo.
17. E Paulo, chamando a si um dos centuriões, disse: Leva este jovem ao tribuno, porque tem alguma coisa que lhe comunicar.
18. Tomando-o ele, pois, o levou ao tribuno, e disse: O preso Paulo, chamando-me a si, me rogou que te trouxesse este jovem, que tem alguma coisa que dizer-te.
19. E o tribuno, tomando-o pela mão, e pondo-se à parte perguntou-lhe em particular: Que tens que me comunicar?
20. E disse ele: Os judeus combinaram rogar-te que amanhã leves Paulo ao conselho, como que tendo a inquirir dele alguma coisa mais acuradamente.
21. Porém tu não os creias; porque mais de quarenta homens dentre eles lhe andam armando ciladas, os quais juraram, sob pena de maldição, não comerem nem beberem até que o tenham matado; e já estão preparados, esperando a tua promessa.
22. Então o tribuno despediu o jovem, mandando-lhe que a ninguém dissesse que lhe havia manifestado aquilo.
23. E chamando a si dois centuriões, lhes disse: Aprontai para a terceira hora da noite duzentos soldados, e setenta cavaleiros, e duzentos arqueiros para irem até Cesareia;
24. E aparelhai cavalgaduras, para que fazendo Paulo nelas montar, o levem a salvo ao governador Félix.
25. Escreveu ele uma carta, que continha isto: