3. Porém o pai e a mãe objetaram: «Porque tens tu de ir aos filisteus pagãos procurar uma mulher? Não és capaz de encontrar uma jovem na nossa família, entre o nosso povo?» Mas Sansão foi categórico com o pai: «É dela que eu gosto e é a ela que deves ir buscar para mim.»
4. Os pais de Sansão não sabiam que era o Senhor que encaminhava Sansão nesta direção, porque procurava pretexto para combater os filisteus que oprimiam os israelitas.
5. Assim Sansão desceu mais uma vez a Timna, desta vez acompanhado do pai e da mãe. Ao atravessarem as vinhas, ele ouviu o rugido de um leão que se aproximava.
6. Naquele momento, o Senhor apoderou-se de Sansão e ele despedaçou o leão com as mãos, como se fosse um cabrito. Mas não contou aos pais o que tinha acontecido.
7. Foi falar à jovem que ele amava.
8. Alguns dias depois, Sansão voltou, desta vez já para casar com ela. A caminho, deixou a estrada, para ver o leão que matara, e ficou admirado ao encontrar um enxame de abelhas e mel dentro da carcassa do leão.
9. Apanhou um pouco de mel e comeu-o pelo caminho, oferecendo dele também ao pai e à mãe. Porém não lhes disse que o mel vinha do corpo morto do leão.
10. Seu pai chegou a casa da jovem, e Sansão deu ali um banquete, pois assim era costume entre os jovens de então.
11. Quando os filisteus o viram, enviaram trinta rapazes para lhe fazer companhia.
12. Então Sansão propôs-lhes um enigma e disse: «Se puderem decifrar e explicar-me o seu significado durante os sete dias da festa, eu dar-vos-ei trinta túnicas e trinta mudas de roupa.