50. É um povo cruel que não respeita os velhos nem tem piedade dos novos.
51. Devorará o produto dos teus animais e dos teus campos, deixando-te morrer à míngua. Não te deixará nem trigo, nem vinho, nem azeite, nem bezerros nem cordeiros até morreres de fome.
52. Cercará todas as tuas cidades, até caírem os muros altos e fortificados, nos quais punhas toda a confiança. Irá cercar todas as cidades da terra que o Senhor, teu Deus, te deu.
53. Terás de comer os teus próprios filhos e filhas, que o Senhor, teu Deus, te deu, tão grande será a angústia e o aperto em que ficarás com o cerco dos teus inimigos.
54. Mesmo os mais sensíveis e delicados hão de olhar com desconfiança para o seu irmão, para a esposa que ele ama, e para os filhos que ainda não matou.
55. Tem medo de ser obrigado a repartir com eles a carne de um filho que vai comer, ao ver-se sem mais nada, apertado pelo cerco a que os inimigos sujeitarão as tuas cidades.
56. A mulher mais sensível e delicada, que nem conseguia poisar o seu pé descalço no chão, de tão delicada e sensível que era, olhará com desconfiança para o esposo que ela ama e para os seus filhos e filhas.
57. Tem medo de repartir com eles o filho que vai dar à luz e a placenta que sairá das suas entranhas, que ela espera comer sozinha, às escondidas, ao ver-se sem nada, por causa do apertado cerco a que os inimigos sujeitarão as tuas cidades.
58. Se não cumprires todos os mandamentos desta lei, escritos neste livro, respeitando o Senhor, teu Deus, que é poderoso e terrível,