2. Eles iriam percorrer o reino de Judá e iriam convocar os levitas e os chefes dos clãs de Israel em todas as cidades, para se juntarem em Jerusalém.
3. Todos estes se reuniram de facto no templo de Deus e fizeram um acordo com o rei. Joiadá disse-lhes: «Aqui está o filho do rei. É ele que deve ser rei.
4. Façam pois o seguinte: Uma terça parte de vocês, sacerdotes e levitas que fazem o serviço do sábado, ficará de guarda às portas do templo.
5. Outra terça parte vigiará o palácio real e os restantes vigiarão a porta da “Fundação”. O povo ocupará o átrio do templo.
6. Que ninguém entre no templo, a não ser os sacerdotes e levitas que estiverem de serviço. Só eles podem entrar por serem pessoas consagradas. O resto do povo cumprirá a ordem do Senhor.
7. Os levitas, de armas na mão, deverão cercar o rei e acompanhá-lo para onde quer que ele vá e todo aquele que tentar entrar no templo morrerá.»
8. Os levitas e a gente de Judá fizeram tudo aquilo que Joiadá mandou. Cada um reuniu os seus homens, tanto os que começavam o seu serviço ao sábado como os que terminavam nesse dia, pois Joiadá não tinha dispensado nenhum grupo.
9. Joiadá entregou aos chefes das unidades militares as lanças e os escudos de diversas espécies que tinham pertencido ao rei David e que estavam guardados no templo de Deus.
10. Em seguida colocou os seus homens com armas na mão para proteger o rei, desde o ângulo sul até ao ângulo norte do templo e em frente do altar.
11. Depois fizeram avançar o filho do rei. Puseram-lhe as insígnias reais e entregaram-lhe o documento da aliança. Então Joiadá e os seus filhos consagraram-no rei, derramando-lhe sobre a cabeça o óleo da consagração. E todos começaram a gritar: «Viva o rei.»
12. Quando Atália ouviu o barulho do povo que corria a aclamar o rei, foi para o templo para o meio da multidão.
13. Viu o rei de pé, junto da coluna do templo, à entrada. Ao lado dele estavam os chefes e os tocadores de cornetim. Toda a gente mostrava grande alegria. Enquanto os músicos tocavam trombeta, os cantores, com os instrumentos musicais dirigiam hinos de louvor. Então Atália rasgou o vestido em sinal de protesto e gritou: «Traição! Traição!»
14. No entanto, o sacerdote Joiadá não quis que a matassem no templo. Por tal razão, chamou os chefes militares, para lhes dizer: «Levem-na para fora presa entre fileiras militares e matem qualquer pessoa que a siga.»
15. Então eles agarraram-na e levaram-na; e, quando chegou à porta dos cavalos do palácio real, mataram-na.
16. Joiadá fez um acordo com o povo e com o rei, comprometendo-se a comportarem-se como povo do Senhor.
17. O povo dirigiu-se logo para o templo de Baal e destruiu-o. Destruíram os altares, quebraram as imagens e assassinaram Matan, sacerdote de Baal, diante dos altares.
18. Depois Joiadá entregou a guarda do templo do Senhor à responsabilidade dos sacerdotes levitas. David tinha-os já repartido em grupos, para oferecerem holocaustos ao Senhor segundo o que está estabelecido na Lei de Moisés, acompanhados com os cânticos de alegria deixados por David.