2. Assim, por exemplo, uma mulher casada está ligada ao seu marido por força da lei, enquanto ele viver. Mas se o marido morre, ela fica livre dessa lei do matrimónio.
3. É por isso que ela é considerada adúltera, se tem ligação com outro homem enquanto vive o seu marido. Entretanto, se este morre, ela fica livre da lei e pode casar com outro homem, sem por isso cometer adultério.
4. Coisa semelhante se passa convosco, meus irmãos. Pela morte de Cristo morreram para a lei e não podem pertencer a outro. Pertencem àquele que passou da morte para a vida, a fim de praticarem obras agradáveis a Deus.
5. Quando vivíamos conforme a nossa natureza humana, quem mandava em nós eram os desejos maus, despertados pela lei. E isso levava à morte.
6. Mas agora estamos livres da lei e morremos para aquilo que nos tinha como escravos. Assim podemos servir a Deus duma maneira nova, segundo o Espírito, e não à maneira antiga da lei.
7. Mas que diremos então? Porventura a lei é pecado? De modo nenhum. Mas a verdade é que eu não conhecia o pecado se não fosse pela lei. De facto, eu não sabia o que é a cobiça se a lei não dissesse: «Não cobiçarás».
8. O pecado aproveitou a ocasião que lhe vinha de um mandamento para despertar em mim toda a espécie de maus desejos. Sem a lei, o pecado era coisa morta.
9. Houve tempo em que eu mesmo vivia sem a lei. Mas quando veio o mandamento, o pecado redobrou de vida.
10. Eu morri e assim o mandamento que deveria levar-me à vida levou-me à morte.
11. Com efeito, o pecado que se aproveitou da ocasião que lhe vinha do mandamento, enganou-me e deu-me a morte.