15. Ensinava nas sinagogas e todos o elogiavam.
16. Foi em seguida para Nazaré, a terra onde se tinha criado. No sábado foi à sinagoga, como era seu costume, e pôs-se de pé para ler as Escrituras.
17. Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Ele abriu-o e encontrou o lugar onde estava escrito assim:
18. «O Espírito do Senhor tomou posse de mim, por isso me escolheu para levar a boa nova aos pobres. Enviou-me para anunciar a libertação aos prisioneiros, para dar vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos
19. e para proclamar o tempo favorável da parte do Senhor.»
20. Depois Jesus fechou o livro, devolveu-o ao encarregado e sentou-se. Ficaram todos com os olhos fixos nele.
21. Jesus começou então a dizer-lhes: «Esta parte da Escritura que acabaram de ouvir cumpriu-se hoje mesmo.»
22. Todos testemunhavam dele e estavam admirados com as palavras da graça divina que saíam da sua boca. E perguntavam: «Este não é o filho de José?»
23. Jesus disse-lhes mais: «Certamente vão lembrar-me aquele provérbio que diz: “Médico, cura-te a ti mesmo.” Faz aqui na tua terra tudo o que fizeste em Cafarnaum, conforme nos contaram.»
24. E acrescentou: «Digo-vos com toda a verdade que nenhum profeta é bem recebido na sua terra.
25. Com certeza que havia muitas viúvas em Israel no tempo de Elias, quando deixou de chover durante três anos e seis meses, e houve muita fome em todo o país.
26. No entanto, Elias não foi enviado a nenhuma dessas viúvas, mas sim a uma que vivia em Sarepta, nos arredores de Sídon.