18. Reparem que não estão como os israelitas diante de uma montanha que se pode tocar e que arde em chamas, completamente coberta pela escuridão e batida por uma tempestade.
19. Eles ouviam o toque duma trombeta e o som de uma voz a falar. Quando ouviram aquela voz, pediram a Deus que não dissesse nem mais uma palavra.
20. Era já demasiado dura para eles aquela ordem que lhes foi dada: «Quem tocar na montanha, seja homem seja animal, tem de morrer apedrejado.»
21. Diante daquela situação terrível, Moisés exclamou: «Estou a tremer de medo!»
22. Lembrem-se porém de que estão diante do monte de Sião e da Jerusalém celeste, que é a cidade do Deus vivo, com os seus milhares de anjos reunidos em celebração festiva.
23. Estão junto da assembleia dos primogénitos de Deus, que já têm o nome inscrito nos céus. Estão ao pé de Deus, o juiz de toda a Humanidade, e junto dos espíritos das pessoas justas que já foram aperfeiçoadas.
24. Estão ao pé de Jesus, o mediador da nova aliança, e do seu sangue derramado que fala mais alto do que o sangue de Abel.
25. Tenham cuidado! Não deixem de escutar quem vos fala. Os que se negaram a ouvir quem os avisava cá na Terra não escaparam ao castigo. Com muito maior razão seremos nós condenados, se virarmos as costas àquele que nos fala lá dos céus.