14. Procurem viver em paz com toda a gente e em santidade, porque sem ela ninguém poderá ver o Senhor.
15. Que ninguém se afaste da graça de Deus, e que nenhum de vós se torne como planta daninha que cresce e faz mal a muitos contaminando-os.
16. Que não haja no vosso meio pessoas imorais ou sem respeito pelo que é sagrado. Não façam como Esaú que por um prato de comida vendeu o seu direito de filho mais velho.
17. Mais tarde, como sabem, quis receber de seu pai a bênção que pertencia ao filho mais velho, mas foi-lhe negada; não conseguiu mudar a situação, embora procurasse fazê-lo até com lágrimas.
18. Reparem que não estão como os israelitas diante de uma montanha que se pode tocar e que arde em chamas, completamente coberta pela escuridão e batida por uma tempestade.
19. Eles ouviam o toque duma trombeta e o som de uma voz a falar. Quando ouviram aquela voz, pediram a Deus que não dissesse nem mais uma palavra.
20. Era já demasiado dura para eles aquela ordem que lhes foi dada: «Quem tocar na montanha, seja homem seja animal, tem de morrer apedrejado.»
21. Diante daquela situação terrível, Moisés exclamou: «Estou a tremer de medo!»
22. Lembrem-se porém de que estão diante do monte de Sião e da Jerusalém celeste, que é a cidade do Deus vivo, com os seus milhares de anjos reunidos em celebração festiva.
23. Estão junto da assembleia dos primogénitos de Deus, que já têm o nome inscrito nos céus. Estão ao pé de Deus, o juiz de toda a Humanidade, e junto dos espíritos das pessoas justas que já foram aperfeiçoadas.