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Atos dos Apóstolos 27:2-17 a BÍBLIA para todos (BPT09)

2. Embarcámos num navio do porto de Adramítio que ia para os portos da província da Ásia. Estava também connosco Aristarco que era de Tessalónica, cidade da Macedónia.

3. No outro dia, chegámos ao porto de Sídon. Júlio tratava Paulo com muita bondade e deu-lhe autorização para ir ver os seus amigos e receber deles aquilo de que precisasse.

4. Depois de sairmos de Sídon, navegámos ao norte da ilha de Chipre, porque os ventos eram contrários.

5. Passámos em frente da costa da Cilícia e da Panfília e chegámos a Mira, cidade da Lícia.

6. Nesse porto, o oficial romano encontrou um navio da cidade de Alexandria, que ia para a Itália, e fez-nos embarcar nele.

7. Navegámos muito devagar durante vários dias e foi com grande esforço que chegámos perto de Cnido. Mas como o vento não nos deixava seguir aquela direção, fizemos rumo para o sul da ilha de Creta, passando em frente do Cabo Salmona.

8. Assim fomos navegando junto da costa, com grande dificuldade, até que chegámos a um lugar chamado Bons Portos, perto da cidade de Laseia.

9. Como já tinha passado muito tempo e se tornava perigoso viajar por mar, porque o inverno se aproximava, Paulo deu-lhes este conselho:

10. «Meus amigos, vejo que a nossa viagem daqui para diante vai ser perigosa, representando muitos prejuízos para a carga e para o navio. E até nós podemos perder a vida.»

11. Mas o oficial romano tinha mais confiança no piloto e no capitão do que em Paulo.

12. O porto não tinha condições para lá se passar o inverno, por isso a maioria achava que devíamos sair dali e tentar chegar à cidade de Fenice, que é um porto de Creta com uma parte virada a sudoeste e outra a noroeste, para ali passarmos o inverno.

13. Começou a soprar do sul um vento fraco. Por isso pensaram que podiam pôr em prática o que tinham planeado. Levantaram ferro e seguiram ao longo da costa de Creta.

14. Mas pouco depois desencadeou-se um vento ciclónico de nordeste

15. que arrastou o navio. Como se tornou impossível navegar contra o vento, deixámos o navio ir à deriva.

16. Passámos depressa a sul de uma ilhota chamada Cauda, onde o vento era menos forte, e ali conseguimos com muita dificuldade salvar a baleeira do navio.

17. Os marinheiros içaram-na para bordo e reforçaram o navio com cabos de segurança. Depois, como tinham medo que o navio fosse encalhar nos bancos de areia das costas da Líbia, baixaram as velas e foram à deriva.

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