73. Hoje, na planície, não poderás enfrentar a minha cavalaria e um exército tão forte como o meu, pois aí não há pedras nem rochedos nem lugar algum para onde possas fugir.»
74. Quando Jónatas ouviu as palavras de Apolónio, ficou com o espírito agitado. Escolheu dez mil soldados e partiu com eles de Jerusalém. Seu irmão Simão encontrou-se com ele para o ajudar.
75. Acamparam em frente de Jope, mas os seus moradores fecharam os portões da cidade, pois ali havia uma guarnição de soldados de Apolónio. E o ataque começou.
76. Os moradores da cidade ficaram com medo e abriram os portões. Assim Jónatas tomou Jope.
77. Quando Apolónio ouviu esta notícia, equipou três mil soldados de cavalaria e um exército enorme e marchou na direção da cidade de Asdod, fingindo que estava a atravessar a região. Ao mesmo tempo avançou pela planície, pois possuía uma numerosa cavalaria e confiava nela.
78. Jónatas perseguiu Apolónio até Asdod, onde os dois exércitos começaram a lutar.
79. Apolónio deixou mil cavaleiros escondidos atrás deles.
80. Jónatas percebeu que tinha caído numa armadilha. Os inimigos cercaram-no e alvejaram o povo com lanças, desde manhã até à tarde.
81. Mas o povo ficou firme, conforme as ordens que lhe dera Jónatas, e a cavalaria dos inimigos acabou por se cansar.
82. Nisto Simão avançou com as suas forças, atacou a falange e, com a cavalaria dos inimigos já fora de combate, estes foram destroçados e acabaram por fugir.
83. Os soldados da cavalaria dispersaram-se pela planície, fugiram para Asdod e entraram em Bet-Dagon, templo do seu ídolo, procurando salvar-se.