5. Temor e tremor me invadiram, e cobreme o pavor.
6. Então, eu declarei: “Quem me dera ter asas de pomba para voar e encontrar um abrigo!”
7. Sim, eu fugiria para longe, para ficar no deserto.
8. Procuraria, às pressas, um refúgio seguro contra a tormenta e as tempestades.
9. Ó Senhor, destrói os ímpios; confunde a língua deles, pois vejo violência e brigas na cidade.
10. Dia e noite, fazem ronda sobre muralhas. Lá dentro, maldade e crimes.
11. A destruição impera dentro da cidade; a opressão e as fraudes jamais abandonam suas ruas.
12. Não é apenas um simples inimigo que me insulta – eu o suportaria – não é um adversário que se levanta contra minha pessoa – eu dele me defenderia –
13. mas és tu, meu companheiro, meu confidente e amigo mais chegado.
14. Justamente tu, com quem eu partilhava da mais agradável e íntima comunhão, enquanto caminhávamos com a multidão festiva em direção à Casa de Deus!
15. Portanto, que a morte apanhe meus inimigos de surpresa! Que todos eles desçam vivos à sepultura, pois entre eles o mal achou morada.
16. Eu, porém, clamo a Deus e o SENHOR me salvará!
17. De tarde, de manhã e ao meio-dia, lamento angustiado, e Ele ouve a minha súplica.
18. Ele me resgata ileso da batalha, sendo muitos os que estão contra mim.