17. De Laquis o rei da Assíria mandou ao rei Ezequias, em Jerusalém, seu general, seu oficial principal e seu comandante de campo com um grande exército. Eles subiram a Jerusalém e fizeram uma parada nas proximidades do aqueduto do açude superior, na estrada que conduz ao campo do Lavandeiro.
18. Eles mandaram convocar o rei; e o administrador geral do palácio, Eliaquim, filho de Hilquias, o escrivão Sebna, e o cronista e arquivista real Joá, filho de Asafe, vieram todos ao encontro deles.
19. Então Rabsaqué, o comandante de campo, lhes advertiu: “Dizei a Ezequias: Assim diz o grande rei, o soberano da Assíria: ‘Em quem depositas essa confiança que alimentas?
20. Tua estratégia e palavras vazias não são poder suficientes para se vencer uma guerra. Em quem tens depositado a tua fé para te revoltares contra mim?
21. Estás confiando nesse caniço quebrado, que é o Egito, que espeta e fere a mão de quem se apoiar nele? Porquanto o Faraó, rei do Egito, é assim para com todos os que acreditam e se apoiam nele!
22. Porém, se me alegardes: “Nós confiamos em Yahweh, nosso Deus”; eu então perguntarei: por acaso não foram dele os santuários e os altares que Ezequias destruiu, ordenando a Judá e Jerusalém: ‘deveis adorar perante este altar em Jerusalém’?
23. Agora, pois, aceita a proposta do meu senhor, o rei da Assíria: ‘Eu te darei dois mil cavalos, se tiveres cavaleiros para tanto!’
24. Como poderias derrotar um só príncipe dos menores servos de meu senhor, quando estás acreditando que o Egito poderá lhe fornecer carros de guerra e cavaleiros?