3. Quando se encurvam, produzem seus filhotes, e lançam de si as suas dores.
4. Seus filhos enrijam, crescem com o trigo; saem, e nunca mais retornam a elas.
5. Quem despediu livre o jumento montês? e quem soltou as cadeias do jumento bravo,
6. Ao qual dei o ermo por casa, e a terra salgada por suas moradas?
7. Ri-se do tumulto da cidade; não ouve os gritos do condutor.
8. O que encontra nos montes é o seu pasto, e anda buscando tudo o que está verde.
9. Ou querer-te-á servir o touro selvagem? ou ficará no teu estábulo?
10. Ou amarrarás o touro selvagem com a sua corda no sulco? ou destorroará após ti os vales?
11. Ou confiarás nele, por ser grande a sua força? ou deixarás a seu cargo o teu trabalho?
12. Ou confiarás nele que te traga de volta o que semeaste e o recolha na tua eira?
13. Vêm de ti as alegres asas do avestruz, que tem penas de cegonha e de águia?
14. A qual deixa os seus ovos na terra, e os aquenta no pó.
15. E se esquece de que algum pé os pode pisar, ou que os animais do campo os podem calcar.
16. Endurece-se para com seus filhotes, como se não fossem seus; em vão é seu trabalho, porquanto está sem temor.
17. Porque Deus a privou de sabedoria, e não lhe concedeu entendimento.