21. Esta é a palavra que o Senhor falou dele: A virgem, a filha de Sião, te despreza, de ti zomba; a filha de Jerusalém meneia a cabeça por detrás de ti.
22. A quem afrontaste e de quem blasfemaste? E contra quem alçaste a voz, e ergueste os teus olhos ao alto? Contra o Santo de Israel?
23. Por meio de teus mensageiros afrontaste o Senhor, e disseste: Com a multidão de meus carros subo eu ao alto dos montes, aos lados do Líbano, e cortarei os seus altos cedros, e as suas mais formosas faias, e entrarei nas suas pousadas mais distantes, até no bosque do seu campo fértil.
24. Eu cavei, e bebi águas estranhas; e com as plantas de meus pés sequei todos os rios do Egito.
25. Porventura não ouviste que já dantes fiz isso, e já desde os dias antigos o planejei? Agora, porém, eu o fiz acontecer, para que fosses tu que reduzisses as cidades fortificadas a montões desertos.
26. Por isso os moradores delas, com as mãos encolhidas, ficaram pasmados e envergonhados; eram como a erva do campo, e a hortaliça verde, e o feno dos telhados, e o trigo queimado, antes de amadurecer.
27. Porém o teu assentar, e o teu sair, e o teu entrar, eu conheço, e o teu furor contra mim.
28. Por causa do teu furor contra mim, e porque a tua revolta subiu aos meus ouvidos, portanto, porei o meu anzol no teu nariz, e o meu freio nos teus lábios, e te farei voltar pelo caminho por onde vieste.
29. E isto te será por sinal: este ano se comerá o que nascer por si mesmo, e no ano seguinte, o que daí proceder; porém no terceiro ano, semeai e ceifai, e plantai vinhas, e comei os seus frutos.
30. Porque o que escapou da casa de Judá, e restou, tornará a lançar raízes para baixo, e dará fruto para cima.
31. Porque de Jerusalém sairá o remanescente, e do monte Sião o que escapou; o zelo do Senhor dos Exércitos fará isso.