9. Os nossos inimigos vieram a saber que nós estávamos ao corrente de tudo e que Deus lhes tinha frustrado os seus planos. Voltámos então a trabalhar na muralha, desempenhando cada um a sua tarefa.
10. A partir de então, metade dos meus homens trabalhava nas muralhas e a outra metade estava com armas: com lanças, escudos, arcos e couraças. E os nossos chefes davam o seu apoio ao povo de Judá
11. que trabalhava na reconstrução das muralhas. Os que transportavam os materiais, com uma das mãos trabalhavam e com a outra empunhavam a arma.
12. Todos os pedreiros tinham a espada à cintura, enquanto reconstruíam. E um tocador de trombeta acompanhava-me sempre.
13. É que eu tinha dito aos chefes, aos responsáveis e a todos os presentes: «A obra é grande e extensa e nós estamos separados sobre a muralha e distantes uns dos outros.
14. Por isso, onde quer que ouçam o som da trombeta, juntem-se a mim e o nosso Deus lutará pelo nosso lado.»
15. Era desta forma que nós trabalhávamos na obra, desde o romper da manhã até ao cair da noite, enquanto metade do pessoal empunhava armas.
16. Naquela mesma ocasião, dei ordens para que todos, mesmo os ajudantes, passassem a noite dentro de Jerusalém, para assim guardarem a cidade durante a noite, e poderem trabalhar durante o dia.
17. Nem eu, nem os meus companheiros, os meus colaboradores e os homens de guarda que me seguiam, tirávamos a roupa que vestíamos e cada um conservava a arma na mão.