9. No templo do Senhor,acabaram as ofertas de trigo e de vinho,os sacerdotes que o servem estão de luto.
10. Os campos estão devastados,as terras mergulhadas na tristeza;o trigo está perdido, as videiras estão secase não há mais azeite.
11. Os lavradores estão desolados,os viticultores lamentam-se.O milho e a cevada estão perdidos,as colheitas dos campos são uma miséria.
12. A vinha está seca, as figueiras sem cor,as romãzeiras, as tamareiras e as macieiras,todas as árvores de fruto estão mirradas.Realmente, acabou-se a alegria entre as pessoas.»
13. Vistam-se de luto, ó sacerdotes,lamentem-se, ministros do altar.Venham passar a noite em penitência,ó ministros do meu Deus!Pois no templo do vosso Deusnão há mais ofertas de trigo e de vinho.
14. Proclamem um jejum, convoquem uma assembleia solene,reúnam os responsáveis do povo e toda a população,no templo do Senhor, vosso Deus,e dirijam ao Senhor as vossas súplicas.
15. Que dia terrível!Aproxima-se o dia do castigo do Senhor. Temá central do livro. Ver Jl 2,1–2.11; 3,4; 4,14; Is 13,6–9; Ez 30,2–3; Am 5,18; Ob v. 15; Sf 1,7.14–15; Zc 14,1; Ml 3,2–5.19–21.;ele aí vem com a destruição decidida pelo Deus supremo.
16. Não veem como falta a comidae no templo do nosso Deus falta a alegria e a festa?
17. Secaram as sementes debaixo dos torrões,os silos estão arruinados,os celeiros destruídosporque as colheitas de trigo ficaram perdidas.
18. Ouçam os mugidos do gado!As manadas de bois e vacas vagueiam à toa,porque não encontram pastagens.E os rebanhos de ovelhas sofrem o mesmo castigo.
19. A ti, Senhor, dirijo a minha súplica!O fogo devora as pastagens,o calor abrasa todas as árvores do campo.
20. Até os animais selvagens se voltam para ti, mugindo,porque os regatos estão secose o fogo devora as pastagens do campo.