78. Jónatas perseguiu Apolónio até Asdod, onde os dois exércitos começaram a lutar.
79. Apolónio deixou mil cavaleiros escondidos atrás deles.
80. Jónatas percebeu que tinha caído numa armadilha. Os inimigos cercaram-no e alvejaram o povo com lanças, desde manhã até à tarde.
81. Mas o povo ficou firme, conforme as ordens que lhe dera Jónatas, e a cavalaria dos inimigos acabou por se cansar.
82. Nisto Simão avançou com as suas forças, atacou a falange e, com a cavalaria dos inimigos já fora de combate, estes foram destroçados e acabaram por fugir.
83. Os soldados da cavalaria dispersaram-se pela planície, fugiram para Asdod e entraram em Bet-Dagon, templo do seu ídolo, procurando salvar-se.
84. Mas Jónatas incendiou Asdod com os povoados à volta e saqueou todos os seus objetos de valor. Incendiou também o templo de Dagon, juntamente com os que ali estavam.
85. Ao todo, o número dos que morreram à espada e no incêndio foi de oito mil homens.
86. Jónatas marchou dali e acampou em frente de Ascalon. Os moradores da cidade saíram ao seu encontro com grande pompa.
87. Depois Jónatas regressou a Jerusalém com enorme quantidade de despojos.
88. O rei Alexandre ouviu a notícia de tudo isto e prestou ainda maiores honras a Jónatas.
89. Enviou-lhe uma fivela de ouro, daquelas que habitualmente eram dadas aos Familiares do Rei e entregou-lhe também a cidade de Ecron e todos os territórios que lhe pertencem.