69. Demétrio designou Apolónio, o governador da Celessíria, para ser o comandante do seu exército. Este juntou um grande exército e acampou em frente da cidade de Jâmnia. Então escreveu ao sumo sacerdote Jónatas a seguinte carta:
70. «És o único que não aceita a nossa autoridade. Por causa de ti tornei-me motivo de escárnio e objeto de insultos. Por que é que mostras a tua autoridade contra nós aí nas montanhas?
71. Se confias tanto assim no teu exército, desce daí e encontra-te connosco na planície; ali nos enfrentaremos um ao outro. Comigo estão as forças militares das cidades.
72. Pergunta e ficarás a saber quem sou eu e quem são os meus aliados. Eles te dirão que não tens condições para resistir à nossa presença. Os teus antepassados foram derrotados duas vezes na sua própria terra.
73. Hoje, na planície, não poderás enfrentar a minha cavalaria e um exército tão forte como o meu, pois aí não há pedras nem rochedos nem lugar algum para onde possas fugir.»
74. Quando Jónatas ouviu as palavras de Apolónio, ficou com o espírito agitado. Escolheu dez mil soldados e partiu com eles de Jerusalém. Seu irmão Simão encontrou-se com ele para o ajudar.
75. Acamparam em frente de Jope, mas os seus moradores fecharam os portões da cidade, pois ali havia uma guarnição de soldados de Apolónio. E o ataque começou.
76. Os moradores da cidade ficaram com medo e abriram os portões. Assim Jónatas tomou Jope.
77. Quando Apolónio ouviu esta notícia, equipou três mil soldados de cavalaria e um exército enorme e marchou na direção da cidade de Asdod, fingindo que estava a atravessar a região. Ao mesmo tempo avançou pela planície, pois possuía uma numerosa cavalaria e confiava nela.
78. Jónatas perseguiu Apolónio até Asdod, onde os dois exércitos começaram a lutar.
79. Apolónio deixou mil cavaleiros escondidos atrás deles.
80. Jónatas percebeu que tinha caído numa armadilha. Os inimigos cercaram-no e alvejaram o povo com lanças, desde manhã até à tarde.